Mercado de Trabalho: A Programação e o Mundo dos Games

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Você com certeza já teve alguma experiência com o Mundo dos Games, dos jogos online como Fall Guys, LOL (League of Legends), Fortnite e Among Us, passando pelos consoles de vídeo game, com Doom, Mario Kart, Sonic the Hedgehog, até o jogo Snake, aquele da cobrinha que tinha nos antigos telefones celulares. Pois é, difícil achar alguém que nunca teve contato com qualquer tipo de jogo eletrônico.

Não à toa, o mercado de Games é um dos que mais crescem atualmente. Segundo um relatório realizado pela SuperData, o setor de jogos digitais teve receita de US$ 126,6 bilhões em 2020, mais do que o Cinema e Música, por exemplo, com um aumento de 12% em relação a 2019. Já o segmento de jogos mobile, para smartphones, representa 58% do faturamento anual desse setor.

No Brasil, o número de players é crescente. De acordo com um levantamento da Pesquisa Game Brasil (PGB) de 2020, cerca de 73,4% dos brasileiros dizem jogar games eletrônicos, independentemente da plataforma. O estudo aponta ainda um crescimento de 7,1% em relação a 2019.

Designer de Games
Diante desse cenário, o setor de jogos eletrônicos apresenta inúmeras oportunidades de emprego, em diversas áreas, seja para roteiristas, designers gráficos, animadores, e claro, programadores.

No país, o salário médio de um programador de jogos, de acordo com o portal Salario.com.br, plataforma especializada em pesquisas sobre as remunerações das profissões no Brasil, pode chegar a mais de R$ 3.000, pelo cargo chamado de “Designer de Games”.

Evolução da Programação de Games
Quem vê os números acima pode achar estranho, mas o mercado de games nem sempre esteve em alta. Inventados no século 20, os primeiros jogos eletrônicos não tinham nada de especial se comparados com os que temos hoje em dia, até porque ninguém acreditava que poderiam se tornam um grande sucesso em todo o planeta.

O primeiro console, chamado de Magnavox Odissey criado em 1972, não tinha nada a ver com os modernos equipamentos da atualidade. Seus jogos eram vendidos em cartuchos, sem sons e em pouquíssimas opções disponíveis. De lá para cá, consoles como Atari e Mega Drive, consolidaram os formatos de jogos que conhecemos hoje, e trazem nostalgia para muitos que viveram as décadas de 80 e 90, até a chegada da Nintendo e seu famoso encanador italiano, o Mario Bros.

E junto com a evolução das plataformas de jogos eletrônicos, vieram também melhorias nos gráficos, jogabilidade, som e roteirização dos games, que passaram a carregar histórias sobre os personagens, chefões e quests a serem realizadas pelo jogador. Esse avanço também permitiu diversificar os modos de jogo, para primeira pessoa, em 2D e 3D, até a Realidade Aumentada.

Programação para Games
Por trás disso tudo, independentemente do tipo do jogo (RPG, Hack’n’Slash, exploração, aventura, ação, etc.), está a figura do Designer de Games, que em uma das áreas de atuação, pode ser responsável por toda a programação dos games, e fazer tudo rodar perfeitamente, sem bugs – como são chamados os problemas que ocorrem em programas de computação.

Fonte: Site Blue – publicado em 3 de junho de 2021

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